segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Narguilê, Arguile, Nargilé, Shisha, Hookah…


Pronúncia mais comum no Brasil:  Narguilê
Usado há centenas de anos no oriente como fonte de prazer ou como adorno, o Narguilé revela a personalidade de seu possuidor, proporcionando a ele experiências singulares.
Esse exótico cachimbo oriental foi inventado na Índia no século XVII, como um método para retirar as impurezas da fumaça.
Narguile nada mais é do que um cachimbo com um reservatório de água por onde a fumaça passa até chegar em sua boca.  Assim que você o puxa, o ar passa pelo carvão esquenta o fumo, desce pelo reservatório de água, onde é levemente resfriado, e sobe pela mangueira até a sua boca.
Há um fumo especial para Narguilés, conhecido popularmente como essência, usualmente feito com tabaco, melaço (um subproduto do açúcar) e frutas ou aromatizantes. Os aromas das essências são bastante variados. Existem essências sem nicotina, tabaco e alcatrão.
Narguilé ganhou fama no mundo árabe ao viajar da Pérsia para a Arábia. Na mão dos árabes, o cachimbo de água foi rapidamente incorporado para ser apreciado em grupo, acompanhado de café e prosa.  É popular nas rodas de amigos, sejam jovens ou idosos, homens ou mulheres, do mundo inteiro. O Narguilé simboliza a hospitalidade, serenidade e a harmonia.
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Foi tão popular e na moda com as mulheres de elite do século XIX e início do século XX, que se tornou “in”, ser fotografada com um Narguilé  Se a mulher quisesse ser uma anfitriã das melhores, deveria ter um Narguilé preparado, pois essa atividade tinha um lugar de honra nos chás de tarde e encontros intelectuais.
Narguilé é sempre uma ótima sugestão para presente, pois além de ser objeto que inspira a confraternização de amigos, é também uma linda peça que proporciona uma decoração autêntica a qualquer ambiente.
“Na primeira vez que vi um Narguilé  estava sentado em uma mesa de bar quando um amigo chegou trazendo algo estranho. Olhei curioso e o vi montar, preparar e acender aquilo. Logo, todos na mesa estavam fumando e batendo papo. Reparei que, depois da chegada do Narguilé  todos estavam mais próximos da mesa e entrosados na conversa, como se aquele objeto estivesse nos aproximando.

Além de animar a conversa no bar, às vezes o Narguilé acaba virando o centro da atenção quando as pessoas começam a inventar truques. Soltar fumaça pelo nariz, fazer anéis e bolinhas de fumaça ou ainda passá-la para a pessoa ao lado, são cenas clássicas de qualquer roda de amigos.
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Já outras cenas que aconteceram já não são bem comuns como alguém que conseguia soltar fumaça pelos olhos (sim, isso já aconteceu), alguém que acabou quase tocando fogo no bar, um pedaço de carvão que voa e cai dentro da bolsa de alguém ou ainda duas pessoas que do nada começam a se beijar após passar fumaça um pro outro.” (fonte: Gus Fune)

Há quem os prefira na sua forma tradicional, apenas com essência e água.  Mas aí vão algumas dicas de misturas interessantes para o seu Narguilé:
Caipirinha: essência de limão com cachaça ou vodka, no lugar da água.
Cafeinado: essência de cappuccino e café gelado no lugar da água.
Ponche: essência de frutas (laranja, pêssego, limão, uva, etc) com vinho tinto (de preferência um doce) ou espumante no lugar da água.
Vaquejada: qualquer essência com leite no lugar da água. Não só dá um gosto a mais pro fumo, como também da uma fumaça consistente.
Pancadão: essência imitação de energético, misturado com whisky, ou tequila, ou vodka no lugar da água.
Fresh: qualquer essência (menta ou maçã são os mais recomendados) com vodka gelada, gelo e bala mentolada (forte) no lugar da água.

Recomenda-se não tragar a fumaça.

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